domingo, 11 de dezembro de 2011

Sedução


Tu és muito boa
Pois tua pessoa
Inspira alegria.
Ah! Como é bom te ver!
Feliz de quem ter
Sua Companhia .
Estando ao teu lado
Qualquer felizardo
Bem se sentiria .
Pois a sedução que teu corpo inspira,
Me deixa parado sem raiva e sem ira,
Completamente ereto cheio de energia.

Brasil

Ó meu Brasil!
Fazei de ti um instrumento de nossa paz.
Lembra-te que desse pedaço de solo és mãe.
Dai carinho e proteção ao menor carente
Que sobrevive em teu torrão.
Faz transbordar de alegria um coração!
Que o Saara da esperança, nos faz sonhar com glória no futuro
Atravessando a muralha da ilusão.
Ó meu Brasil!
Não deixe perecer o patriotismo existente no coração de teu filho.
Deixa transparecer em teu seio o brilho, e assim chegarás à consagração.
Dai um pouco de valor a inteligência em si, que em ti ainda se acata.
Nos banharemos em tua cascata, alvejando assim a alma, se isto se expandir.
Faz transbordar de alegria um coração!
Que o Saara da esperança, nos faz sonhar com glória no futuro,
Atravessando a muralha da ilusão.
Ó meu Brasil!
Como seria bom a corrupção não predominar.
Só assim os filhos teus não iriam mais penar.
Estende-nos a tua mão!
 Faz transbordar de alegria um coração!
Que o Saara da esperança, nos faz sonhar com glória no futuro,
Atravessando a muralha da ilusão. (Tony Lima)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Insônia

Insônia

Bendita insônia que por ti padeço
 a tua imagem não me deixa adormecer
Na calada da noite, no espaço imenso do meu quarto frio
O som da sua voz me faz sofrer
Fecho os olhos, nos meus sonhos, só você.
Pois as magnificas covas de tuas faces
Demasiado me alucina de prazer.
Sei que és comprometida
Porém, se acaso não ligo, é consequência do universo da paixão.
Esquecer-te não consigo, é que as larvas do vulcão de teu corpo
Tostou-me completamente o coração.
Teu intuito há de me achar.
E quando esse dia chegar
Vem depressa flor bonita
Que meu coração palpita
Cheio de amor pra te dar.

Lembrança.

Lembrança

A sinfonia do vento vagueia sobre meus tímpanos.
Ondas obscuras em ar de melodia chegam à tona.
Num contato natural, me deixo levar pela brisa do tempo.
Por um momento, sinto-me inseguro ao que se passa momentaneamente.
Fatigado pelo tédio, me enfraqueço sentimentalmente.
Já não sei mais se estou só.
Pois uma sensação um tanto afável me eleva a outrora,
Devolvendo-me a lembrança de uma paixão,
 Que um dia de mim se evadiu.
Paulatinamente minhas pálpebras sedem.
Então, sonho motivado alimentando a lembrança.

Folhas secas

Folhas secas

Folhas secas
Que refletem a maturidade de uma vida finda.
Folhas secas
Que sempre causaram umbria para uma inspiração.
Folhas secas
Que amparam uma flor linda.
Folhas secas
Que o sereno orvalha na escuridão.
Folhas secas
Que um dia alguém se pôs ao alqueivar.
Folhas secas
Sempre a desabrochar.
Folhas secas
Que se dispersão com a ira do furacão.
Folhas secas
Semelhança obscura de um coração. (Tony Lima).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fantasia

Fantasia

Amanheceu,
Você não estava ao meu lado.
E o infinito agora claro,
Deixou transparecer que o sonho não era infindo.
Um lindo dia.
E da janela imaginei-me
Flutuando na órbita do teu ser
Maravilhosamente.
Entardeceu,
E o pensamento aos poucos
Iludia o meu intimo,
Fazendo-me perceber
Que entre milhares de pedras preciosas
Tu eras a mais rara.
No alge da minha fantasia, anoiteceu.
E para o meu desencanto,
Voltei à tona.
(Tony Lima).

sábado, 22 de outubro de 2011

CRUELDADE

Cruel, é a ingenuidade perpétua
De quem não chegou ao alge
De uma maturidade sã.

Cruel, é a civilização não civilizada
Que se infiltra nos tempos
Não deixando espaço para uma naturalidade pura.

Cruel  é a frieza e a maldade
Oculta em cada coração
Cuja hipocrisia não as faz transparecer.

Cruel, é um poder nefasto.
Onde o círculo vicioso predomina
Com cinismo, sem pudor e... Sem exaustão.

Cruel, são as objeções que contrariam os propósitos do bom pensar
Dilacerando o ego de um cristão.

Cruel, é um destino precoce se finda.
Resumindo-se em pequenas partículas vitais
Abreviadas pelo tempo.

                                  (Tony Lima).
Poema sonífero

Dorme menino do Brasil! Dorme em paz.
Que o universo da saudade não nos deixa te esquecer, jamais.
Tua obra rara a de ser sempre lembrada.
À tarde, à noite, numa manhã ensolarada.
Talvez até num sonho, pois os versos que componho,
São reflexos de minha alma.
Dorme espírito de bom grado! Dorme em paz.
Que o universo da saudade não nos deixa te esquecer, jamais.
Os resíduos de teu crânio fez a massa delirar.
Porém partiste tão cedo para nunca mais voltar.
São imensas as gargalhadas de lágrimas que agora riem pode acreditar.
Dorme oh Grande ídolo! Dorme em paz.
Que o universo da saudade não nos deixa te esquecer, jamais.
Se acaso não te convidaram pra uma festa pobre,
Porém, foste chamado pra esse lugar nobre que agora estás,
Partilhando, do mesmo céu com Elis Regina e Vinícius de Moraes.
Pois acabou o tormento, acabou o sofrimento,
Mas fica em meu peito o lamento de um admirador.

Dorme Cazuza! Dorme em paz.
Que o universo da saudade não nos deixa te esquecer, jamais.
(Tony Lima).

SOLIDÃO

SOLIDÃO

Ah, solidão!
tu que foste algoz não existes mais.   
O tempo apagou
a deixou pra trás.

Noite ao luar, coração insiste
Algo no ar, o amor persiste.
Na relva orvalhada
Melhor o fazer
Com paixão recíproca
Perfeição do prazer.

Ah, solidão !
tu que foste algoz
não existe mais.
Tristeza acabou
Uma luz brilhou
o amor se fez.

Na calada da noite
esperança consumada
tu não eras infinda.

Ah, solidão !
tu que foste algoz....
hoje não és mais.
                           ( Tony Lima ).

sábado, 15 de outubro de 2011

Poema




Poema são os pássaros ao por do sol
Procurando os seus ninhos
São as vacas no curral
Amamentando os bezerrinhos
Poema é um galo cantando
Uma galinha chocando
Os seus futuros pintinhos.


Poema é a noite quando vai
É o dia quando vem
É a floresta amazônica
É uma viagem de trem
Poema é um avião
É uma tarde de verão
E de inverno também.


Poema é avista de um navio
Navegando em alto mar
É o sol, é uma estrela.
É uma noite de luar
Poema é o alto da serra
É um homem que vai pra guerra
Sem saber se vai voltar.


Poema é o Brasil de outrora
No tempo da escravidão
É Vinícius de Moraes
Gonzaga rei do baião
Poema é uma ave voando
É uma fogueira queimando
Na noite de são João.


Poema é o Milton Nascimento
Cantando uma canção
É um show de Chico e Caetano
É Elis fascinação
Poema é Gal, Bethânia é Gil.
Cantando para o Brasil
Agitando o coração.


Poema é uma estrela
Brilhando na imensidão
É o céu, é uma criança.
É o mar é uma paixão
Poema é um barraco de favela
É um parto, é uma janela.
É a chuva no sertão.
Poema é um fim.