terça-feira, 22 de novembro de 2011

Insônia

Insônia

Bendita insônia que por ti padeço
 a tua imagem não me deixa adormecer
Na calada da noite, no espaço imenso do meu quarto frio
O som da sua voz me faz sofrer
Fecho os olhos, nos meus sonhos, só você.
Pois as magnificas covas de tuas faces
Demasiado me alucina de prazer.
Sei que és comprometida
Porém, se acaso não ligo, é consequência do universo da paixão.
Esquecer-te não consigo, é que as larvas do vulcão de teu corpo
Tostou-me completamente o coração.
Teu intuito há de me achar.
E quando esse dia chegar
Vem depressa flor bonita
Que meu coração palpita
Cheio de amor pra te dar.

Lembrança.

Lembrança

A sinfonia do vento vagueia sobre meus tímpanos.
Ondas obscuras em ar de melodia chegam à tona.
Num contato natural, me deixo levar pela brisa do tempo.
Por um momento, sinto-me inseguro ao que se passa momentaneamente.
Fatigado pelo tédio, me enfraqueço sentimentalmente.
Já não sei mais se estou só.
Pois uma sensação um tanto afável me eleva a outrora,
Devolvendo-me a lembrança de uma paixão,
 Que um dia de mim se evadiu.
Paulatinamente minhas pálpebras sedem.
Então, sonho motivado alimentando a lembrança.

Folhas secas

Folhas secas

Folhas secas
Que refletem a maturidade de uma vida finda.
Folhas secas
Que sempre causaram umbria para uma inspiração.
Folhas secas
Que amparam uma flor linda.
Folhas secas
Que o sereno orvalha na escuridão.
Folhas secas
Que um dia alguém se pôs ao alqueivar.
Folhas secas
Sempre a desabrochar.
Folhas secas
Que se dispersão com a ira do furacão.
Folhas secas
Semelhança obscura de um coração. (Tony Lima).