Vivo! Apenas vivo nesse mundo de mágoa.
Indiferente a quem me detesta.
Pois assim disfarço a ira que me encandeia.
Subornando sempre a fúria que me açoita o celebro
Amorteço a dor que em meu ser vagueia.
Afago irônico a ingenuidade de quem me subestima
Vivendo e aprendendo com a impureza alheia.
Pra compensar, por um triz.
Apalpo fiel, a maturidade de quem me vangloria.
Tristeza rude que meu peito hospeda
Pois no nefasto circulo vicioso, ha teia.
Onde o ruim predomina aceso
Quando o verso da maldade banqueteia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário